Hodiernamente, não raro, observa-se por meio das mídias televisivas e sociais, que o Brasil vem enfrentando diversos problemas relacionados à persistência da violência contra a mulher. Durante toda a história, a mulher foi vista como propriedade do homem e obrigada a se submeter as suas regras e agressões, que sofrem dentro e fora de seus lares. Nesse sentido convém analisarmos as principais causas, consequências e possível solução desse impasse na sociedade. A Constituição cidadã de 1988, prevê que é dever do Estado garantir a segurança e zelar pelo bem-estar físico de toda população. Todavia o Poder Executivo não efetiva esse direito, à medida que na última década 43,7 mil mulheres foram assassinadas no país, segundo dados do mapa da violência. A falta de uma política pública eficaz tem feito com que maridos e namorados não respeitem suas companheiras, de modo que, tratam as vítimas como um objeto de sua propriedade, mantendo-as como escravas dentro do âmbito familiar, se submetendo as regras machistas e preconceituosas. Em consequência disso, mulheres são mantidas em cárcere privado, impedidas de saírem de suas casas sozinhas ou com determinadas roupas, por conta do ciúmes doentio que alguns homens desenvolvem. Outrossim, além de conviver diariamente com esses crimes, outras mulheres acabam sendo vítimas de violências físicas, psicológicas e morais que levam ao aumento de denuncias em delegacias da mulher, porém, os casos mão são vistos com a devida importância pelos policiais e justiça, já que os criminosos são soltos depois de pagar multas e cestas básicas, quando são casos de agressão. Portanto, o Governo deve criar leis mais rígidas para quem cometer violência contra as mulheres, além de investir em panfletagens e companhas socioeducativas por meio das mídias televisivas para conscientizar a população em denunciar esses problemas acima mencionados até as autoridades cabíveis.Espera-se com isso diminuir casos de feminicídio e agressões à mulher, causadas por companheiros dentro de suas casas e em ar livre.