A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira A violência contra a mulher é um problema sério que viemos enfrentando a muito tempo no país. A violência pode ser definida como " qualquer ato de conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológica à mulher, tanto na esfera publica tanto da privada. Tal tipo de violência é considerado um crime, que causa prisão e castigo para quem realizou a ação da violência. Muitas mulheres não expõem seu caso para as autoridades, por medo ou insegurança. De acordo com a médica e pesquisadora Ana Flávia de Oliveira " o problema é mais comum e muito mais grave do que imaginam, até eu que comecei a trabalhar com isso tive dificuldade para acreditar no quão prevalente ele é. Todos nós temos traços machistas, porque é algo que nos ensinaram desde pequeno; é algo culturalmente construído. Uma lei que ajuda esses fatos a não ocorrerem é a lei Maria da Penha, que consiste em dizer que a violência contra a mulher é crime. Ela tem a proposta de inibir a violência familiar e doméstica contra as mulheres. A violência contra a mulher tem raízes profundas, que vão desde religião, etnia, poder e gênero. O fato da lei Maria da Penha ter sido sancionada em 2006 no Brasil foi um marco importantíssimo no combate à prática de violência doméstica. Tal lei beneficiou muitas mulheres, pois proporcionou à elas integridade física, mental e emocional, deixando a certeza de que vale a pena lutar pelos seus direitos.