Enviada em: 09/08/2019

Segundo a pensadora Mary Wollstonecraft, deixe a mulher compartilhar dos direitos e ela emulará as virtudes dos homens. Contudo, atualmente as mulheres, mesmo após uma longa luta em busca por direitos importante como voto, educação e o trabalho. Elas ainda não assumiram plenamente seu papel social, de tal forma que ainda hoje são vistas como um sexo frágil e são as principais vítimas de violência física e psicológica, em um país que apresenta pouca segurança como o Brasil.       Primeiramente, a sociedade sob o viés machista condiciona os homens a acreditar na supremacia física e intelectual sobre o gênero feminino. Isso pode ser vislumbrado a partir de frases rotineiras, como: "o homem nasceu para o mundo e a mulher para a cozinha" ou "só homens conseguem fazer isso". Não obstante, a ciência mostra que as mulheres são tão capazes quantos os homens tanto fisicamente quanto intelectualmente. Porém, a ótica social vigente prejudica a forma como as mulheres são encorporadas socialmente, ainda exigindo a submissão feminina perante os homens.        Outrossim, o gênero feminino é o principal alvo de violência no Brasil. Uma pesquisa divulgada no portal de notícias G1, mostra que em média 12 mulheres são mortas no território brasileiro, vítimas de violência. Dentre todas as causas, destaca-se , a já citada visão de hegemonia masculina, que tenta justificar esses maus tratos ao corpo feminino como algo natural. E também a falta ou a ineficiência de mecanismos interventores que impeçam ou amenizem esse quadro, como por exemplo: aumento de policiamento, leis mais ativas para condenação de crimes de violência e a educação social. Esse último segundo a escritora Helen Keller é o mais eficiente, como é notado em sua célebre frase: "o resultado mais sublime da educação é a tolerância".   Conclui-se, diante do exposto, a necessidade da população em conjunto das escolas, ongs e os veículos midiáticos na criação de palestras que discutam e mostre formas de se chegar a igualdade de gênero, além da criação de campanhas contra a violência. E também ações do ministério de segurança pública, na elaboração de leis que punam qualquer tipo violência e na construção de mais delegacias em áreas onde houver necessidade. Assim garantindo a autonomia social das mulheres e a segurança integral das mesmas, e dessa forma conseguir uma sociedade mais justa e democrática.