Enviada em: 07/04/2018

A persistente violência feminina    A questão da violência contra mulher nunca foi um impasse atual em esferas sociais. Em filmes e obras literárias da antiguidade, a figura feminina era vista como objeto de posse, não eram consideradas cidadãs e não obtinham o direito de manifestar suas opiniões e expressar suas vontades.    Com o fito de remediar o feminicídio e exterminar os atos agressivos para com a mulheres o Senado aprovou no ano de 2006, a lei ''Maria da Penha''. Na qual penaliza judicialmente o atuante do crime por meio de denúncias realizadas ou flagrante. Com esse código, mais de 330 mil casos foram processados e analisados, por conseguinte, 60% das denúncias já obtiveram suas devidas condenações decretadas.   Entretanto, torna-se apropriado notar que por mais que a justiça brasileira tenha se mostrado eficiente na solução de tal problemática, inúmeras mulheres ainda sofrem atrocidades nas mãos de seus maridos e namorados. Na segunda guerra mundial, médicos realizaram a mutilação genital feminina, a fim de anular o prazer com a retirada do clitóris. Na realidade atual, mudou-se o contexto, mas não a temática. Maridos agridem suas esposas e pressionam psicologicamente, denegrindo sua imagem e degenerando seu emocional, além das consequências físicas.       Desse modo, o poder judiciário e legislativo devem proporcionar para população a conscientização de realizar delações sob quaisquer tipo de violência sofrida. O uso do marketing e publicidade é imprescindível para divulgar o disque denúncia ''180'' com o intuito de que os relatos cheguem aos orgãos policiais e que a justiça brasileira trabalhe lado a lado com a população feminina.