Enviada em: 07/07/2018

Sabe-se que a origem do povo brasileiro deve-se a miscigenação de europeus, indígenas e africanos, influenciando toda a cultura do país, inclusive na religião. Esse fato, porém, não minimiza a intolerância religiosa vivida por religiões afro-brasileiras devido ao racismo e preconceito ainda muito forte no Brasil.   Em primeiro lugar, é importante lembrar a raiz desse de todo esse preconceito: o descobrimento do Brasil e a época do Brasil Colônia. Alguns anos após o país ser nomeado colônia de Portugal, a Igreja Católica chegou no país para converter todos ao catolicismo. As crenças indígenas e africanas foram consideradas inferiores e os seus praticantes foram obrigados a abandonar seus deusas ou cultuá-los de forma clandestinas, para não serem perseguidos e mortos.   Em segundo lugar, sabe-se que, embora o país (e o povo) tenha abandonado alguns costumes e preconceitos, ainda existe o racismo e a intolerância com os traços culturais indígenas e africanos, como o alto número de denúncias por crime de intolerância religiosa comprova, uma vez que a maior parte das vítimas se declaram praticantes de religiões afro-brasileiras. Na atualidade, porém, existe movimentos sociais que tentam diminuir essa realidade, desmentindo os esteriótipos dessas religiões, e tem surtido, embora lentamente, efeitos positivos.   Sendo assim, diante dos fatos anteriormente mencionados, nota-se que se faz necessário agir na raiz do preconceito, utilizando campanhas que falem a verdade a respeito das religiões, especialmente para as gerações futuras, além de manter a rigorosidade das relacionadas a esse crime.