A sociedade brasileira é formada por uma mistura de povos, culturas e religiões evidenciando a diversidade dos povos que aqui vivem e para que os povos vivam em harmonia, existe a laicidade do Estado, além de, pela constituição brasileira, todos terem direito à liberdade de crença. Apesar disso, grupos fundamentalistas, instigados pelo ódio, buscam de todas as formas perseguir e mesmo violentar indivíduos que não sigam suas religiões. Desse modo, o preconceito e a ignorância sobre outras crenças são fatores que contribuem para a violência religiosa. É indubitável que a aceitação de uma religião é por consequência a refutação das demais. Porém, não quer dizer que a religião escolhida é superior às outras. Dessa forma, a tentativa de sobreposição de religiões alavanca o ódio e faz com que, em alguns casos, ocorram violência por partes de fundamentalistas contra religiões minoritárias, esse fato é demostrado por pesquisa da secretaria dos direitos humanos que informa que vinte por cento dos episódios de intolerância religiosa teve violência física. Assim, o preconceito religioso é um fato real que requer atenção. Ademais, o desconhecimento de determinadas crenças e ideologias cria em certas pessoas a aversão ao desconhecido. Nesse contexto, o engessamento criado por certos dogmas perpétua preconceitos, evidenciado, por exemplo, na repulsa de indivíduos à religiões afrodescendentes, ao contrário de religiões que possuem vários adeptos e por isso tem recursos para a divulgação e esclarecimento de seus cultos e dogmas. Por conseguinte, as religiões que descende da África são as que mais sofrem violência por preconceito religioso. É evidente que a intolerância religiosa está presente no Brasil e que necessita, portanto, de medidas para que seja amenizada. Isto posto, o governo federal, pelo seu caráter laico, deve, través do ministério da educação, criar nas escolas matérias como antropologia para que os alunos tenham contatos com as mais variadas crenças e religiões para diminuir o preconceito, como também, as religiões majoritárias, em seus programas nas mídias, devem desmistificas as religiões minoritárias e pregar a igualdade das religiões. Essas medidas são necessárias para o país que se pretende igualitário.