Enviada em: 04/09/2018

É sábido que a intolerância religiosa vem de longa data, no Brasil escravocrata ela já era deliberadamente praticada, numa ávida tentativa de cristanizar os africanos que aqui viviam, outro exemplo é o genocídio judeu na 2ª guerra mundial que teve, entre outras causas, motivação religiosa.        Numa sociedade laica como a que vivemos, com uma diversa gama de culturas e religiões, em tempos modernos, é inadmissível que crimes dessa natureza sejam praticados ferindo os direitos constitucionais do livre-arbítrio.     A mudança cultural e a inversão de valores contribuem significativamente para que atrocidades religiosas sejam comumente praticadas, sendo assim podemos tranquilamente equipará-las ao preconceito e intolerância sofridos por pessoas que, por exemplo, não se enquadram nos padrões de beleza impostos atualmente, sendo excluídas, ridicularizadas e até mesmo agredidas pelo simples fato de vivenciarem o que a consciência acredita.   Para que ocorra um retrocesso nesse quesito é necessário uma conscientização de que somos seres livres com direito a escolher o que nos convêm sem sofrer represálias, essa atitude de renovação deveria partir dos líderes religiosos que têm grande influência sobre seus seguidores. A punição justa e rigorosa dos praticantes desses atos também poderia trazer resultados benéficos, diminuindo o número de registros de intolerância.   Entretanto, esse é um longo e árduo caminho já que vivemos num pais onde muio se fala e pouco se faz, são muitos argumentos e poucas ações concretizadas, ou seja, é muito leite e pouca nata.