Enviada em: 30/10/2018

Segundo a filósofa brasileira, Marilena Chauí, a Democracia deve ser um sistema igualitário para todos, sem ações que prejudicam um grupo em prol do outro. No entanto, esse sistema é dificilmente efetivo no meio religioso, visto que, a sociedade é cada vez mais intolerante. Tais impasses advém da herança histórica e do excesso de individualidade, sendo preciso analisar e combater tal problemática.       Inicialmente, o escritor austríaco, Stefan Zweig, confirmou em sua obra literária, do século XX, que o Brasil era um país do futuro, ou seja, mudanças sociais e históricas iriam ser efetivadas. Entretanto, a manutenção da intolerância religiosa pela história não é um modo satisfatório de confirmar esse ideal, pois, desde a colonização, a maioria das religiões de matriz africana e indígena é discriminada e pouco difundida no cenário nacional.       Analogamente, a sociedade herda comportamentos contra religiões que não segue. Logo, esse imbróglio deve ser combatido, já que vive -se em um país tão miscigenado. Além disso, torna-se o excesso de individualidade como impulsionador da questão. Isso decorre da teoria Freudiana de que a sociedade suprime o Ego e aciona o pensamento apenas em si mesmo. Muitas pessoas, por exemplo, acreditam que somente sua religião ou crença é adequada e acabam agredindo verbalmente e/ou fisicamente a população de pensamentos contrários.       Dessa maneira, atos de intolerância são crescentes no Brasil. Logo, é inadmissível que com a pluralidade de religiões e matrizes que existam, pessoas ainda sofram por terem suas crenças. Portanto, diante do exposto, nota-se que a intolerância deve ser amplamente extinguida no país. O Ministério da Educação deve implementar campanhas de respeito à diversidade religiosa, por intermédio de apresentações artísticas, jogos didáticos e palestras em escolas e praças-uma vez que tudo isso tem um enorme poder transformador de noções antiquadas-, a fim de promover o reconhecimento da pluralidade de crenças.