A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em 1948, garante a todos os indivíduos o direito à Educação, segurança e a liberdade de expressão. Conquanto, a Intolerância Religiosa impossibilita que a população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada. É indiscutível, que a educação é o fator principal no desenvolvimento de um País, pois, é a partir dela que a sociedade passa a ter senso crítico para debater as questões sociais. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na austeridade religiosa. De acordo com a Secretária de Direitos Humanos da Presidência da República, fiéis de religiões afro-brasileiras são as principais vítimas dessa discriminação. Diante disso, mesmo o Brasil sendo um Estado laico, existe ainda a ideia arraigada do etnocentrismo que gera conflitos xenofóbicos. Desse modo, é preciso atentar para impunidade presente na questão. Nessa perspectiva, a máxima de Martin Luther King de que " a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça à justiça em todo lugar". Nesse sentido, tem-se como consequência a generalização da injustiça e a prevalência do sentimento de insegurança coletiva no que tange a intolerância religiosa. Logo, medidas estratégicas são necessárias para alterar esse cenário. Para que isso ocorra, o MEC juntamente com o ministério da cultura deve desenvolver palestras em escolas, para alunos do ensino médio, por meio de entrevistas com vítimas do problema, bem como especialistas no assunto. Tais palestras devem ser web conferenciadas nas redes sociais dos ministérios, com o objetivo de trazer mais lucidez sobre a intolerância religiosa e atingir um público maior. Por fim, é preciso que a comunidade brasileira olhe de forma mais otimista para os conflitos sociais, pois, como constatou Emanoel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele".