Enviada em: 13/03/2019

Na antiguidade, para a igreja católica os judeus eram vistos como agentes do mal por terem rejeitado a Jesus como o messias. Uma vez que os Judeus eram vistos desta forma, e ainda eram vistos como manipuladores das finanças do mundo, eles passaram a ser considerados como uma ''raça deformada''. No contexto atual, não restam dúvidas que a intolerância religiosa ainda não está extinta. No Brasil, as denúncias estão cada vez maiores e a aquiêscencia de que outras religiões existem vem regredindo. Por certo, não há dúvidas que diversas medidas precisam ser tomadas para tentar combater esse problema.   Segundo dados dos direitos humanos, o Brasil tem uma denúncia de intolerância religiosa a cada 15 horas, sendo 39% delas relacionadas a vítimas que seguem a religiões de matrizes africanas. Com a criação do ensino religioso, era de se esperar que essas denúncias fossem regredindo, porém cabe ressaltar que o ensino religioso de muitas escolas postargam para o ensino de religiões que não estejam ligadas ao cristianismo, dando ênfase apenas ao ensino cristão.   Em ultima análise, vale relembrar que o estado é laico, apesar disso grupos de extrema direita e muitos candidatos vêm adotando termos como "Deus acima de tudo, Brasil acima de todos'' (parte do termo foi muito utilizado durante o governo de Hitler e por seus seguidores). Logo, deve-se lembrar que o estado é imparcial em relação ás questões religiosas.   Portanto, é mister que o estado tome providências para amenizar o quadro atual. Para que ocorra a diminuição e até mesmo a exterminação do problema, urge que o estado inclua obrigatoriamente o ensino religioso de outras religiões nas escolas, por meio de palestras e trabalhos escolares, advertindo sobre a importância do respeito e da educação com o próximo. Pois como disse o filósofo Immanuel Kant, ''O homem não é nada além daquilo que a educação faz dele''. Fazendo isso, os cidadãos passarão a respeitar as diversas religiões que existem, formando uma convivência inclusiva e cortês.