Enviada em: 04/06/2019

Muito se tem discutido, recentemente, acerca dos caminhos para se combater a intolerância religiosa no Brasil. Hodiernamente o assunto tem sido bastante recorrente, no entanto as raízes desse problema se encontram na Idade Média com as cruzadas para conquistar fiéis ao catolicismo e no Brasil com a chegada dos portugueses e a catequização dos índios. Sendo assim, o assunto deve ser discutido em escolas e a lei deve ser mais rígida para quem pratica esse tipo de intolerância.      Em primeiro lugar, é importante destacar que deve ser introduzido na matriz curricular de ensino, básico e fundamental, temas como a importância de conhecer e respeitar todas as crenças, principalmente aquelas que mais são descriminadas no Brasil como a Umbanda e o Candomblé, pois, assim como dizia Sócrates em seus pensamentos: ''Existe apenas um bem, o saber, e apenas um mal a ignorância.'' Ou seja, é imprescindível saber sobre todas as religiões para que estereótipos sobre elas sejam derrubados.       Outro fator a ser observado é a ineficácia da aplicação da lei sob essa problemática. Somente no primeiro semestre do ano de 2018 foram registradas mais de 220 denúncias de intolerância a religião pelo Disque 100, dentre elas o terreiro de uma Umbandista que foi apedrejado e destruído no interior do estado de São Paulo, em que seus maus feitores não foram punidos. Com isso, devem ser tomadas medidas para que a lei seja colocada em prática.       Tendo em vista os aspectos observados, é notório que o Ministério da Educação e Cultura(MEC) juntamente com o Governo Federal, deve introduzir o assunto na matriz curricular escolar, fazendo debates entre os alunos sobre todas as religiões para que a ignorância do não saber, não seja motivo para não respeitar. Ademais, é inegável, a importância de oferecer mais recursos de denúncias para as pessoas que sofrem com este preconceito, também é importante fazer com que a lei seja mais rígida para que esse tipo de crime seja erradicado.