Enviada em: 26/08/2019

Na história do Brasil é de ampla difusão o relato da catequese jesuíta no processo de "civilização" dos povos nativos da época colonial. Tal conduta evidencia um comportamento lamentável existente nos dias atuais: a intolerância religiosa nacional. Convém, desta forma, sustentar o processo descrito e de como implementar alternativas de resolvê-lo ou, de pelo menos, amenizá-lo.       Em primeiro lugar, tem-se a dúvida da liberdade de expressão e quais limites esta implica. É de conhecimento geral o valor da ética (noção de bem e mal) nas relações interpessoais de nosso cotidiano - família, trabalho, escola etc. Entretanto, quando relacionados a tolerância religiosa, torna-se válido o argumento do bom senso no uso desse valor, dado o fato de que, a escassez ética deflagra em consequências desastrosas no convívio étnico-religioso. Tanto a liberdade como a liberdade como a ética são desafiados em implicações, por exemplo, de caráter permanente nos dias de hoje que são os árabes e africanos - grande parte pela indiferença a cultura dos demais. Isso implica na necessidade de mudança comportamental a nível cultural.          Em segundo lugar, restam-nos a variável que os filósofos e sociólogos Marx e Engels realizaram ao teorizar o materialismo histórico: o homem parte da necessidade de mudar para transformar a própria realidade. Paralelamente a esse pensamento, é fato que ações discriminatórias e intolerantes com a religião alheia sugere tal necessidade de adequar o comportamento individual próprio ao convívio global das religiões e pluralidades culturais do século XXI e demais tempos por vir.         Desta forma, depreende-se que, em caminhos para a redução da intolerância religiosa no Brasil, advém a necessidade de sensibilização e empatia com as crenças diversas. Campanhas de convívio pacífico entre comunidades e envolvidos torna-se alternativa viável ao processo de naturalização da consciência pluralista da cultura. Assim, talvez, estariamos nos distanciando de efeitos nocivos como o presenciado pelos jesuítas coloniais