Enviada em: 14/05/2017

A intolerância religiosa é uma problemática a ser discutida no Brasil. Mesmo com os direitos referentes à liberdade de expressão, decretados pela constituição nacional, as ideologias direcionadas à religião são bombardeadas através de perseguições, discriminação e atos violentos - físicos ou psicológicos. Em referência ao Brasil, mediante a plausível liberdade ao culto, os questionamentos relativos a intolerância são postos como assuntos secundários, dessa forma é indubitável que caminhos são necessários para combater esse impasse.    É fato: a intolerância, no Brasil, é notória desde suas raízes históricas. O processo de catequização no território nacional proporcionou o início para a discriminação de etnias e culturas concernentes aos índios nativos, uma vez que eram sujeitos a deixar de lado suas origens e empregar os ensinamentos aplicados pelos jesuítas. Não obstante, ao rever o cenário contemporâneo a discrepância não se  encontra distante, visto que a falta de informação efetiva na sociedade corrobora para a discriminação, alusivo à crença do próximo, proporcionando assim, conflitos civis na sociedade.    Além disso, vale a pena fomentar que a intolerância religiosa persegue também à cultura de matriz africana, ou seja, rompendo o paradigma de aglutinação religioso no Brasil. Segundo estatísticas, religiões afro-brasileiras são as principais vítimas da discriminação e violência, com um percentual de 75%. Dessa forma, como exemplo, o candomblé é alvo de terríveis criticas pela sociedade, isso devido a negação de como é realizado os cultos e a ocorrência de rituais com sacrifícios de animais. Todavia, de acordo com a constituição nacional, no Brasil, é permitido a liberdade de cultuar qualquer religião, sendo assim, não havendo justificativas para a persistência da intolerância religiosa.    Mediante a isso, ficam claros os reais desafios no que tange a insistência da intolerância no Brasil, com isso, caminhos para reverter essa situação devem ser posicionados em primeiro plano. Portanto, cabe o relacionamento familiar em educar as crianças desde sua fase precoce da vida, através da leitura e animações alusivos ao respeito cultural e religioso do próximo. Ademais, é imprescindível o trabalho formacional das instituições escolares a desenvolverem mais sobre o assunto em salas de aula, isso por meio de palestras com profissionais qualificados e com a colaboração do governo, investindo a curto prazo em visitas em locais de diferentes povos e etnias, proliferando ainda mais o conhecimento sobre o assunto. Assim, amenizando o crescimento da intolerância religiosa no Brasil, e proporcionando "ordem e progresso", como posta na bandeira nacional.