Enviada em: 30/05/2017

No Brasil a intolerância religiosa não é um problema recente e pode ser observada desde quando o país era uma colonia. Nesta época os portugueses ignoraram as religiões não só dos índios, com as missões jesuitas, mas também a dos escravos vindos da áfrica, que foram proibidos de cultuar seus deuses. Atualmente, esta questão ainda é evidente na sociedade brasileira, visto que se trata de consequências históricas em consonância a falta de informação da população.    Segundo Albert Einstein, cientista contemporâneo, é mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito enraizado. Neste sentido, percebe-se que os desafios enfrentados em pleno século XXI são reflexos de ações passadas, pois durante décadas foi cultivada a descriminação de religiões que não fossem o cristianismo. Vemos isso, por exemplo, na constituição autorgada de 1824, em que estabeleceu a igreja católica como religião oficial do Brasil.      Além disso, a falta compreensão dos cidadãos sobre as diferentes crenças impossibilita um rompimento com ideias antigas. Assim, mesmo com uma lei que garante a liberdade de culto e com um estado declarado laico, as ações descriminantes persistem evoluindo de ofensas a agressões físicas. Desta forma, é necessário que os indivíduos busquem entender, antes de tudo, a religião do outro para que possa haver respeito e mudanças.         É importante, portanto, medidas para solucionar o impasse, um bom começo seria com o Ministério da Educação (MEC) implantando o ensino religioso nas escolas com um currículo que abranja todas as religiões sem priorizar nenhuma, relacionado aos colégios públicos e privados que podem promover debates com lideres de religiões variadas, afim de melhorar o entendimento dos alunos sobre as muitas crenças existentes no país. Ademais, a Mídia por sua vez deve colaborar com campanhas que incentivem o fim da intolerância  e as denuncias para que os agressores possam ser devidamente punidos.