Enviada em: 12/06/2017

Sabe-se que o Brasil é considerado um país Laico. Entretanto, a intolerância religiosa está presente, principalmente, a religiões de matriz africana, haja visto que uma pré adolescente foi apedrejada saindo de um centro umbandista e vários terreiros de candomblé são destruídos, segundo o site G1. Portanto, cabe uma cautelosa discussão, a fim de tomar medidas no combate à intolerância religiosa no território brasileiro.      Tendo em vista que, religiões africanas sofrem mais preconceito do que as outras, deve-se recordar que o racismo, crenças e histórias populares as rodeiam por gerações, fazendo com que a população tome medo e propague frases como, por exemplo, ''chuta que é macumba'', disseminando um discurso de ódio e violência. Vale ressaltar que o racismo enraizado na sociedade fomenta, cada vez mais, à discriminação, visto que a maioria dos seguidores destas doutrinas são negros. Mas o que fazer para combater ou diminuir à intolerância religiosa contra religiões africanas?     Deve-se verificar que, o papel das escolas no combate é de extrema importância, entretanto, percebe-se que, há uma deficiência no ensino religioso, uma vez que, não estudam todas as religiões presentes no Brasil. Assim, é fundamental que, primeiramente, o ensino religioso seja obrigatório desde que vise mostrar aos alunos a história de todas as religiões, dando espaço para debates, oficinas e mostras culturais para toda a população. Além disso, vemos outro problema quando nos deparamos com a banca evangélica no congresso, de imediato, lembremo-nos de que o país é Laico, onde o poder do Estado é oficialmente imparcial em relação às questões religiosas.   Uma boa solução nesse caso, seria criar propagandas enaltecendo religiões africanas, assim a população brasileira teria consciência da diversidade cultural brasileira. Também, deve-se criar e ampliar leis no combate à toda manifestação de intolerância no país, visando diminuir as agressões contra as mesmas.