Durante a Contrarreforma, na Idade Média, a igreja católica perseguiu fiéis não adeptos ao catolicismo, expressando sua atitude intolerante. No Brasil, atualmente, por mais que as estruturas sociais sejam diferente da Europa medieval, problemas envolvendo religião ainda são barreiras a serem superadas. Logo, o aumento do número de casos de intolerância religiosa, aliado a uma forte herança histórica mostra que a questão da religião precisa ser bem trabalhada. Nos últimos anos, a expressão da própria fé tem se tornado uma prática perigosa. O alto número de ocorrências de motivação religiosa nos trás um cenário alarmante. Para ilustrar, pessoas de crenças de origem africana, lideram o ranking de de casos registrados. Tal fato acaba gerando uma contradição, visto que, o Brasil, é um pais multicultural. Vale ressaltar que, nosso passado histórico reflete bem esse cenário. Durante a colonização brasileira, os valores europeus acabaram por subjulgar tradições indígenas e a cultura africana. Por exemplo, as missões jesuíticas aculturavam os índios -visando o novo fiel-, e os africanos, já possuidores de religião, eram condenados a escravidão. Em síntese, a preocupante realidade sobre a falta de liberdade religiosa, torna necessário a adoção de medidas visando a resolução do impasse. Cabe ao poder legislativo, a criação de uma lei que torne inafiançável crimes de motivação religiosa, visando a redução do número de casos registrados. Cabe também, ao núcleo familiar a educação baseada na pluralidade, conscientizando as crianças de que a diferença é normal e merece respeito, buscando assim uma conscientização na base da população.