Enviada em: 30/08/2017

No filme Deus não está morto, retrata os desafios enfrentados por um jovem universitário ao defender sua crença em debate as ideologias de seu professor. Fora da trama a intolerância religiosa é um empecilho presente no Brasil que deve ser enfrentado de forma segura e urgente em nossos dias, levando em conta a liberdade individual de cada cidadão.        O período colonial Brasileiro é marcado pela forte influência do catolicismo, ferramenta utilizada pelos padres que impuseram o cristianismo no território nacional. Entretanto as outras religiões sofreram com a resistência oferecida pela igreja católica ocasionando preconceitos que se encontram presentes na atual sociedade. Outrossim é afirmar que a intolerância é tida como algo que fere a Constituição Federal e oprime o poder de escolha dos indivíduos.         No entanto, a problemática está longe de ser resolvida. Muitas escolas brasileiras apresentam em sua grade curricular o estudo religioso, porém o ensino abordado na maioria das vezes é o cristão, fato que impede o conhecimento das outras áreas contribuindo para o surgimento de críticas destrutivas e prejulgamento, vale lembrar ainda que a maioria dos casos encaminhados a justiça recebem punições leves ou não são levados à julgamento.      Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação e Cultura (MEC) deve ampliar o método de ensino nas escolas considerando as diferentes doutrinas presentes em nosso país, com isso haveria maior formação de conhecimento. Segundo o filósofo Immanuel kant “O homem é aquilo que a educação faz dele”. Diante disso, vale propor uma parceria entre o MEC e as Prefeituras Municipais com o objetivo de promover palestras e distribuição de cartilhas educativas não restringindo o projeto somente aos colégios mas buscar o alcance de toda sociedade. Cabe ao Ministério da Justiça juntamente com a Policia Federal criar uma emenda constitucional que considere punições mais severas a todos os crimes por intolerância religiosa e garanta que os casos reconhecidos sejam devidamente julgados perante a lei.