Enviada em: 26/10/2017

Atualmente no Brasil a intolerância religiosa vem sendo uma das questões mais debatidas pela mídia. Seja nas redes sociais ou televisão, as abordagens tem como objetivo, alertar o máximo possível de pessoas para este problema, que atinge principalmente os jovens do país.    O número de jovens adeptos à religiões consideradas "não cristãs", por exemplo, aumentou significativamente na última década. E por mais que o Brasil possua a sua laicidade, como determina a Constituição, os discursos de ódio a esses jovens de credos diferentes, existem, e, vem tomando proporções gigantescas.    O fato da intolerância religiosa existir está muito ligado ao individualismo de cada pessoa, isso porque elas acreditam que ideias diferentes, religiões diferentes, não servem para compor o seu ciclo religioso de vivência e acabam construindo uma espécie de barreira, que determina o que vale ou não para os seus interesses.    E esse tipo pensamento individualista vem sendo construído no ambiente familiar, pelos pais, que educam os seus filhos, para alimentarem cada vez mais, os seus egos. Então, fica difícil e até mesmo um pouco confuso, aprender a respeitar aquilo que é diferente, se as crianças acreditam desde cedo que as diferenças não servem e são erradas.   As escolas deveriam exercer papel fundamental, na desconstrução de tudo aquilo que venha ferir o direito de cada um (como cidadão), dentro e fora do ambiente escolar. E nelas, os debates religiosos deveriam ser mais frequentes e abrangentes, não só voltados para o ensino religioso Católico ou Protestante, tendo em vista que há mais religiões no país e que elas possuem tamanha importância quanto as outras.