O etnocentrismo exacerbado de alguns povos em relação á outros perdura desde a antiguidade. Durante o período colonial, os índios foram catequizados pelos jesuítas, que os obrigaram a interromper suas crenças e se tornarem praticantes do catolicismo. Atualmente, o Brasil ainda possui a intolerância, fazendo-se necessária a extinção da prática. Segundo o artigo 208 do Código Penal, a punição para o crime de desrespeito religioso é detenção, de um mês a um ano, ou multa. Caso ocorra violência, acrescenta-se um terço à pena. Esta punição é demasiadamente curta, se levado em consideração o abalo físico e psicológico da vítima. De acordo com o filósofo Stuart Mill: "Sobre seu corpo e mente, o homem é soberano." Entretanto a sociedade não segue isto devidamente, visto que cotidianamente pessoa tentam mudar o credo de outras, fazendo o uso da força para alcançar tal objetivo. Por conseguinte, é frequente o compartilhamento nas redes sociais de piadas xenofóbicas e/ou etnocêntricas acerca de outras crenças, além de xingamentos e ataques pessoais, todavia, a impunidade na internet é ainda menor, e falta uma maior fiscalização. Em detrimento dos fatos acima mencionados, é primordial uma emenda constitucional que aumente a punição, para no mínimo 5 anos, tornando o crime hediondo e inafiançável, e punindo igualmente os agressores da web. Concomitante a isso, é imprescindível que a Ordem dos Advogados do Brasil disponibilize mais promotores públicos aptos a julgar os casos, para que a impunidade caia gradativamente. é de extrema relevância que a Receita Federal destine maior parcela dos impostos à campanhas de conscientização, com palestras nas escolas, propagandas televisivas e distribuição de folhetos para as pessoas, em prol da diminuição gradual, porém efetiva dos crimes envolvendo a religião alheia.