Enviada em: 25/04/2018

De forma velada ou explicita o racismo está presente em muitas situações corriqueiras, seja ele contras os homossexuais, os negros, os umbandistas ou qualquer outro grupo. Independente da forma ou contra quem seja, muitas vezes essa conduta tem viés histórico, como no caso dos negros que se relaciona com a escravidão. Antes de tudo as condições que criam esse preconceito devem ser entendidas para finalmente combatidas.  Retomando a questão dos negros, o racismo começou ainda no período colonial com a ideia de que eram inferiores e menos capacitados. Por muitos anos foram vistos e tratados como mercadorias, isso se perpetua até os dias atuais com as piadas de cunho racista, salários inferiores, subempregos e, de maneira geral, com piores oportunidades e condição de vida. Esse contexto cria um cenário de desvalorização e agravamento dessas condições.  Para atenuar esse cenário foram criadas as políticas afirmativas que tem como um dos objetivo a integração dos negros à sociedade. Porém essa é uma discussão que gera bastante controvérsia, a perpetuação dessa política pode acabar gerando um efeito rebote, uma vez que pode reforçar  a ideia de que são menos capacitados.  Dessa forma, combater o racismo tem muito mais a ver com mudara concepção sobre os que sofrem racismo que com criar medidas de integração. É de responsabilidade do governo investir na educação das pessoas pelos meios de comunicação em massa, palestras e aulas. Mas para uma mudança significativa as escolas têm papel fundamental, ensinando a aprofundando debates históricos e sociológicos a fim de desmistificar a ideia de inferioridade, de errados dos grupos que sofrem com o racismo.