Enviada em: 08/06/2018

Máquina da igualdade       O racismo se encontra presente na sociedade brasileira. E isso se decorreu desde a escravidão no Brasil colônia. Pois, as diferenças étnicas se tornaram um motivo de preconceito.        No entanto, a Constituição Federal assegura que todos os cidadãos são iguais perante a lei. Porém, o alto índice de violência contra os negros mostra que essa lei muitas vezes permanece apenas no papel. E isso a torna utópica. Além disso, quando ocorreu a abolição, os escravos libertos não tiveram nenhuma assistência governamental para os inserirem na sociedade. Portanto, ações afirmativas como cotas raciais nas universidades, promovem a correção de um erro histórico.        Segundo o cientista contemporâneo Albert Einstein, é mais fácil desintegrar um átomo, do que um preconceito enraizado. Sob tal ótica, o racismo é uma construção social com bases etnocêntricas. E que precisa ser descostruida. Por isso, os movimentos sociais são de extrema importância. Já que eles são o combustível da máquina de igualdade, que busca minimizar as divergências sociais. Ainda mais porque, o preconceito presente dificulta a vida da população negra.        Fica evidente, portanto, que o racismo é um fato presente no Brasil hodierno, e que esse crime é uma barreira para o desenvolvimento social. Assim, cabe ao Estado em uma perspectiva democrática elaborar delegacias especializadas para denúncias de crimes raciais, e também ao Ministério da Educação implementar nas escolas projetos da história afro-brasileira, seja por meio de filmes, leitura, entre outros. Para que assim haja respeito ao próximo.