Enviada em: 26/06/2018

desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. no entanto, quando se observa a questão dos afrodescendentes, no Brasil, Hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmete na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligado à realidade do país, seja pelas políticas públicas pouco eficientes seja pelo preconceito velado por parte dos brasileiros. nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente na sociedade.    é inegável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. segundo o filosofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. de maneira análoga,é possível perceber que no Brasil,o governo rompe essa harmonia, haja vista que as ações afirmativas de pouco adiantam se não forem fiscalizadas e aplicadas, logo, não produzirão efeito substancial, para que combata o racismo no Brasil.    outrossim, destaca-se o preconceito por parte da sociedade, ainda que velado, como impulsionador do problema, de acordo com Durkheim, o fator social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. segundo essa linha de pensamento, observa-se que a sociedade civil tem muito que aprender, sobretudo, em questões raciais,ideológicas e religiosas.   é evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um Brasil melhor. assim, o estado deve contratar mais agentes públicos e criar núcleos especializados na fiscalização e combate a praticas de cunho racistas, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, só a educação é trasformadora. logo, o ministério da educação (MEC) deve instituir nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate ao preconceito racial, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.