Enviada em: 11/10/2018

Durante o período do Brasil Colonial muitos negros foram submetidos à escravidão, sendo esses subjugados ao trabalho forçado e a viverem em condições desumanas. Em pleno século XXI, no Brasil, o racismo rompe os preceitos democráticos assegurados na Constituição Federal. É necessário, portanto, encontrar formas de mitigar o problema e assegurar os direitos civis na prática.       Em primeiro lugar, nota-se grande descaso com a forma que essa parcela da sociedade foi inserida no âmbito social. A princesa Isabel promulgou a Lei Áurea que assegurou o fim da escravidão, mas não inseriu o mesmo na sociedade. Segundo o sociólogo Durkheim, os fatos sociais são dotados de exterioridade e coercitividade, ou seja, a própria população tem raízes racistas e marginaliza os indivíduos de grupos dissemelhantes ao dela. É necessária a utilização de formas punitivas para todos que não respeitem a isonomia.       Além disso, percebe-se que o ser humano é preconceituoso com aquilo que desconhece. Para o filósofo A. Schopenhauer, os limites do campo da visão de uma pessoa determinam seu conhecimento do mundo que a cerca. Portanto, constata-se uma forte ignorância frente à diversidade cultural, racial e religiosa; o que promove a propagação de ódio.       Urge, portanto, a utilização de medidas interventivas para a resolução do entrave social. São necessárias ações do Governo Federal, em parceria com a esfera judiciária, para o rápido cumprimento da lei, devendo haver contratações de juízes para a efetiva resolução dos processos para que, consequentemente, os crimes desse viés sejam atenuados. Ademais, nota-se, portanto, a obrigação do Ministério da Educação para a incrementação de aulas e palestras, ministradas por psicólogos e professores especializados, que promovam o combate ao racismo e, assim, desconstruam as raízes históricas e possam assegurar a democracia e a liberdade, de forma pragmática, no Brasil contemporâneo.