Enviada em: 24/05/2019

Segundo Jesus Cristo, principal figura na qual se baseia o cristianismo, um reino que se divide não subsiste. Nesse sentido, observa-se que o segregacionismo racial no Brasil, o qual é fruto da herança histórica de escravidão no país, representa uma barreira para o desenvolvimento social. Assim, a fim de unir a sociedade brasileira, é necessário, através da educação, principal caminho de transformação social, combater o segregacionismo racial no Brasil.  Em primeiro lugar, cabe considerar a péssima posição socioeconômica da população negra no Brasil, a qual reflete os processos históricos de formação do país. Por essa perspectiva, nota-se que os altos índices de criminalidade e analfabetismo dentro os negros derivam da baixa quantidade de oportunidades fornecidas a essa população. Para reverter esse cenário, portanto, é necessário fornecer à população negra o acesso a educação, que é o principal meio de mobilidade social.   Além disso, segundo Paulo freire, renomado educador brasileiro, se a educação não é suficiente para transformar a sociedade, sem ela a sociedade tampouco muda. Por essa visão, evidencia-se a importância da educação não só como ferramenta de mobilidade social, mas também como forma de findar o segregacionismo, já que é nas salas de aula que a consciência moral e cidadã dos indivíduos é formada. Logo, é preciso, através da educação, promover a igualdade racial no país.    Dessa forma, tem-se que, para obter o desenvolvimento social, deve-se investir na educação como ferramenta de transformação social. Além de promover campanhas de conscientização sobre a igualdade racial durante a educação infantil, o MEC deve instituir medidas que facilitem, através de cotas raciais, o ingresso para negros nas universidades publicidades e privadas. Assim, o combate ao racismo no Brasil ocorrerá progressivamente, não só através da consciência social dos cidadãos, mas também da mobilidade social da população negra.