Enviada em: 26/08/2019

Há mais de cem anos, o Brasil declarou o fim da escravatura.Todavia, a raiz da escravidão, principal causa do problema, ainda é visível na sociedade brasileira, que tem o preconceito racial ainda muito presente.Apesar de existirem leis que criminalizam esse ato, ainda é necessário estabelecer políticas que conscientizem e que garantam a plena igualdade entre as raças.       Entretanto é importante salientar que o racismo ocorre com todas as etnias.Mesmo assim a injúria contra negros é a mais preocupante.De acordo com estudo do Fórum de Segurança Pública, 71% dos homicídios são contra eles.Portanto, é perceptível que ainda falta criar nos brasileiros ações afirmativas, já que a própria mídia também banaliza o papel da população negra, retratando-os como marginais em suas produções.Além de reforçar estereótipos de gênero enraizados no país.     Nesse sentido, as taxas de analfabetismo, de criminalidade e de mortalidade dos negros são as mais elevadas, o que mostra a desigualdade existente.De modo que, as cotas foram feitas para sanar essa dívida histórica da escravidão.Porém, elas contribuem, de certa forma, com um tratamento desigual, visto que, muitos brancos de baixa renda não possuem esse benefício.Dessa forma, para acabar com o racismo é preciso tratar os cidadãos segundo às mesmas regras, sem dar privilégio a uma etnia ou a outra.       Infere-se, destarte, que os avanços das políticas contra injúria racial foram progressivos.Ainda assim, cabe ao governo realizar ações afirmativas para conscientizar às esferas sociais, como também os alunos de redes públicas de ensino, em que a maioria são negros, para que a discriminação não se perpetue na vida adulta das crianças.só então a efetivação das minorias ocorrerá, deixando para trás a herança histórica do trabalho forçado.