Enviada em: 18/03/2017

No dia a dia , ao ligarmos a TV, acessarmos a internet ou escutarmos o rádio, nos deparamos com reportagens e situações que tornaram-se cotidianas relacionadas ao racismo . Seja em uma partida de futebol do campeonato Europeu, no atendimento de uma pessoa "mal vestida" em um restaurante, na exclusão social de um aluno em sua classe... diversas são as situações de racismo. Até quando vamos encarar isso como uma ferida social que merece cuidados?   Se procurar em um dicionário a palavra racismo provavelmente encontrará que racismo é a convicção sobre a superioridade de determinadas raças, com base em diferentes motivações. Ou seja, todos nos estamos sujeitos ao racismo. Ferida que pulsa desde as dominações de impérios, a qual os inimigos eram feitos escravos do vencedor, tornando-se um modo de impor o poder sobre os devastados; arrastou-se pela colonização do Brasil com os índios e os escravos negros. O próprio ser humano usa-o como instrumento de imposição de sua suposta superioridade que devasta várias gerações mudando apenas os seus supostos motivos de imposição.  O Estado brasileiro possui várias ferramentas que ajudam a coibir esse tipo de crime. A Constituição Federal traz em seu art. 5° que todas pessoas são iguais perante a lei, ampliando os direitos fundamentais a todos, indistintamente. O Código Penal brasileiro em seu art. 139° diz que quem difama alguém imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação, honra objetiva, está sujeito a sanção penal e o art. 140° fala que quem injuriar alguém ofendendo-lhe a dignidade ou decoro, honra subjetiva, responderá a ação penal. A lei n° 7716/89 define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor com suas respectivas penas. Tudo isso foi criado para favorecer um Estado social igualitário, penalizando quem usa o preconcei to,e podemo ajudar a acabar com isso usando as ferramentas que o estado disponibiliza para seu combate