Enviada em: 14/03/2017

No Brasil contemporâneo é cada vez maior o número de crimes raciais, muitos deles hediondos, cometidos por pessoas de todas as faixas etárias. Na idade média, a igreja católica usava frases, como "se fosse para sermos todos iguais, Deus não teria feito negros e brancos", a fim de legitimar e segregar o racismo. Diante de tanto prejulgamento, há 25 anos, em Brasília, foi criada a lei número 7.716, que define os crimes resultantes de preconceitos raciais. A legislação determina a pena de reclusão ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou precedência nacional. A comunidade negra vê-se refém da indústria da moda. Esta, impõe um padrão de beleza e lança na mídia. As crianças são afetadas, por exemplo, quando nas lojas não encontram bonecas negras e sim, brancas e louras. Com isso, desde a infância têm as ferramentas para uma formação racista. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Pode haver uma linha nas indústrias de brinquedos, com bonecas negras, traria resultados lucrativos e sociais. O governo poderia aumentar a fiscalização nesse ponto. E o Ministério da Educação poderia promover palestras, seminários nas escolas para conscientização, pois como disse Immanuel Kant, "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele".