Racismo: um problema que não acabou O racismo é a convicção sobre a superioridade de determinadas raças com base em diferentes motivações. No Brasil, devido à grande diversidade de raças, crenças, etnias e culturas esse problema costuma ser camuflado, tornando-se cego aos olhos das pessoas. O racismo não é um problema restrito à atualidade. Desde o período da escravidão brasileira, no qual negros eram utilizados como como escravos apenas por divergências raciais em relação aos europeus, ele atinge nossa sociedade. Dessa forma, fazer com que novas manifestações sejam feitas pelos afrodescendentes em prol da igualdade racial como, por exemplo, o movimento liderado por Nelson Mandela na Africa do Sul, que derrubou o Apartheid, regime de segregação racial entre negros e brancos, é uma necessidade, e não um fato opcional. Outrossim, não basta que a população negra lute pelos seus direitos, se continuar existindo o pensamento de que negros são " inferiores racialmente" e "criminosos". Nesse sentido, torna-se necessário que o Estado brasileiro invista em escolas, inserindo nas crianças e nos jovens,desde cedo, o conhecimento de que eles são iguais, cada um com suas características singularidades, e detentores dos mesmos direitos. Soma-se a isso, a premência de novas campanhas elaboradas pelo Estado, ONGs ( Organizações Não Governamentais) ou empresas privadas que preguem através de campanhas o princípio da Isonomia. O racismo realmente é um problema. Medidas são, portanto, necessárias para resolver o impasse. Segundo Immanuel Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Diante disso, somente com uma aliança entre a população, respeitando as diferenças culturais e raciais da sociedade, o Estado, ONGs e empresas privadas pregando o princípio da Isonomia será possível erradicar, de vez, com esse problema que atinge, ainda hoje, nossa sociedade. Somente assim, a sentença " Somos todos iguais" presente nos Direitos Humanos , será de fato uma verdade.