Lacunas do racismo A discriminação racial é algo difundido desde da Idade Média, através de conceitos legitimados pela igreja católica, como: " Se fosse para sermos todos iguais, Deus não teria feito negros e brancos". Já no Brasil, essa situação inicio-se com o advento da escravidão, resultando na formação de lacunas, isto é, a inferioridade do negro perante as classes sociais e a criação de estereótipos a respeito do mesmo. Primeiramente, a não integração do negro a sociedade após abolição acarretou na promoção de diversas consequências, em outras palavras, privação dos direitos humanos, miséria e a precariedade na moradia, visto que, a maioria reside em favelas distribuídas no território nacional. Mesmo que, mais de 50% da população brasileira seja constituída de pessoas negras, segundo pesquisas. Paralelamente, a formação dos estereótipos, é desencadeado pelas influências que tanto a escola como a família possuem sobre a criança, certamente, na formação de suas percepções acerca da figura do negro. Outrossim, o mito da democracia racial, sintetizado por Gilberto Freyre no livro "Casa grande e senzala", está sendo utilizado como entrave ao desenvolvimento social, devido há não instalação de um processo segregativo institucionalizado por lei, como o Apartheid ocorrido na África do Sul. Portanto, a Constituição defende o principio de isonomia, contudo, na prática essa ética não é respeitada. Em síntese, é indubitável a existência da discriminação racial que persiste no Brasil. Immanuel Kant alertava, o homem é aquilo que a educação faz dele. Logo se faz, necessário que a escola deve junto à família promover palestras com estudiosos direcionadas para pais e professores, com enfoque na importância da história, cultura e no legado africano. O Governo deve ampliar as ações afirmativas, como a lei de cotas, em prol de uma participação mais ativa na comunidade negra. Dessa forma, andaremos contra as cruéis lacunas do racismo.