O racismo no Brasil é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, negros são vítimas dessa questão. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: o legado histórico-cultural e o desrespeito às leis. Segundo a história, pessoas negras sempre foram vistas como inferiores e submissos à outras reças. Comprova-se isso pelo fato de eles poderem exercer seus direitos muito tempo depois em relação as outras raças. Esse cenário apontado, juntamente aos inúmeros casos de assassinatos contra negros corroboram com a ideia de que são vítimas de um processo histórico-cultural. Nesse ínterim, a cultura racista permaneceu ao longo das décadas a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que a primeira vista seja de forma implícita. Alem disso, outro fator que contribui para este preconceito é o desrespeito às leis. Apesar de já existir medidas contra o racismo, pouco se fazem úteis na prática. Embora tal cultura esteja penetrada no Brasil, ela pode ser mutável. Segundo Paulo Freire, "se a educação não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda", de forma que ao introduzirmos campanhas de combate ao preconceito possamos mudar essa construção cultural, fazendo com que se modifique em função da educação e para a população. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir tal problemática. Diante dos argumentos supracitados, é necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Poder Público promova palestras em lugares públicos nas cidades brasileiras a fim de esclarecer a população sobre os dispositivos legais existentes que protegem os negros, aumentando, desse modo, o número de denúncias. Some a campanhas, palestras, peças teatrais etc. em escolas, para que o racismo entre crianças e adolescentes a longo prazo seja findado. Assim, o pensamento de Paulo Freire possa se concretizar e garantir o bem-estar da sociedade como um todo.