Enviada em: 14/04/2018

Físicos, psicológicos, sociais -- os fortes impactos da discriminação racial na sociedade brasileira, perpetuam imensuráveis abalos nas diversas etnias. Assim, o incessante combate contra o preconceito presente no meio social, tanto escancara o conformismo comunitário, quanto (con)clama pelo envolvimento sócio governamental. Logo, sendo um ato retrógrado e inercial a ser combatido.      Parafraseando Ghandi, aquilo que se faz no presente determina o futuro. Desse modo, é de extrema importância que a população, principalmente jovem, tenha ciência do preponderante racismo encarado por milhares de pessoas. Entretanto, é comum ver concepções errôneas a respeito de alguns direitos raciais, que pelo desconhecimento social devido à ausência de interesse, agravam, consideravelmente, o problema. Assim, o alcance de uma sociedade justa e igualitária, é inviável no Brasil.       Ademais, a escassez de esforços estatais para a prática de justiça proporciona a persistência da mazela. Nesse sentido, a teoria do Imperativo Categórico, de Immanuel Kant, afirmara que os indivíduos deveriam ser tratados não como coisas que possuem valor, mas como pessoas que têm dignidade. Partindo desse pressuposto, nota-se que o Estado tem ido contra o postulado filosófico, uma vez que investimentos nas áreas da justiça e segurança pública são colocados em segundo plano. Dessa forma, vê-se que a Pátria Amada urge a alteração da lei ou sua real aplicação, assegurando, assim, a proteção das pessoas marginalizadas de qualquer tratamento violento, exclusivo e discriminatório.      Infere-se, pois, que conforme diz Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado até que uma força atue sobre ele. Diante disso, a aplicação de força suficiente contra o percurso do nocivo racismo, é indispensável e um caminho para combatê-lo. Para isso, recomenda-se que a mídia, o quarto poder, através de novelas e propagandas, divulgue informações de forma didática sobre o corrosivo racismo para melhor compreensão da população. Outrossim, cabe ao Governo Federal, com o apoio de empresas públicas e privadas, investir no setor de segurança pública, proporcionando maior equidade racial. Dessa maneira, será possível reverter um passado de preconceito e exclusão, e ofertar condições de vivência mais justa a todos os cidadãos.