Enviada em: 28/12/2018

O governo dos Estados Unidos, após a Grande Depressão, crise econômica que atingiu o país em 1929, passou a fomentar investimentos em políticas públicas a fim realocar seus trabalhadores atingidos e no ensino da importância do empreendedorismo nas escolas. No entanto, no Brasil, em pleno século XXI,  há diversas dificuldades em alcançar dias melhores perante crises. Isso se dá não apenas por falta planejamento a longo prazo pelo Estado, como também pela ausência de capacitação da população em enxergar novos horizontes por meio do empreendedorismo.      Em primeiro plano, pode-se afirmar, ao observar os dados publicados pelo jornal NewYork Times, que as obras públicas lançadas no momento de desequilíbrio e de incerteza da economia Norte Americana foram os motores para a diminuição das taxas de desempregos dos cidadãos. Dessa maneira, a ausência do governo brasileiro em fornecer aos seus habitantes medidas urgentes - tais como obras  de construção civil - para minorar a situação presente estimula a exclusão e a disparidade societária.   É necessário destacar, ainda, que o despreparo dos cidadãos brasileiros para reagir a momentos de crise econômica dificultam o desenvolvimento do país. Seguindo essa linha de raciocínio, países desenvolvidos, como Canadá e Austrália, ensinam desde o colegial mais básico, o valor do empreendedorismo na mudança social. No entanto, a inexistência de disciplinas voltadas à economia nas escolas brasileiras coloca o país nas piores posições de desenvolvimento econômico e social.  Assim, nota-se que o panorama vigente tem raízes também no falho sistema educacional do país que não prepara seus cidadãos para lidar com situações de oscilação econômica.     Visto isso, faz-se imprescindível a reversão de tal contexto. Desse modo, urge que o Governo Federal, aliado ao Ministério do Trabalho e de Infraestrutura, disponha de investimentos em obras públicas, como saneamento básico e manutenção de rodovias, com o objetivo de reconduzir os atingidos pela crise que perderam seus empregos, a novos postos de ocupação. Não obstante, que o Ministério da Educação aplique no sistema público de educação uma disciplina voltada à administração e empreendedorismo, com intenção de preparar por completo, desde cedo, suas crianças e jovens a enfrentar e ter novas ideias de como agir em momentos incertos de economia. Dessa maneira, a estagnação e as taxas de desempregos serão freadas e novos horizontes ascenderão.