Enviada em: 14/08/2018

Sabe-se que o conceito de família tem sofrido diversas mudanças na sociedade atual. Com a ascensão da comunidade LGBT* (lésbicas, Gays, bissexuais, travestis, transsexuais ou transgêneros) que prega a diversidade e a inclusão, mostrando que todos tem os mesmos direitos, inclusive de ter uma família, independentemente da sua orientação sexual. Outrossim com as politicas publicas criadas pelos governos ao longo dos anos para diminuição do racismo.       É importante ressaltar que hoje existem famílias de todos os tipos, formadas por pessoas com diferentes orientações sexuais e tipos de pele. Diferentemente do século XIX, onde depois de muitas leis como Euzébio de Queiróz, ventre livre e a lei Áurea que mesmo abolindo a escravatura não veio com práticas de inclusão social. Fazendo com que o negro ainda tivesse que se submeter a trabalhos forçados ou com uma baixa remuneração por conta da vinda de diversos imigrantes que aceitavam essas condições. Era assim ou eram trocados.        É importante informar que mesmo com a abolição, casamentos inter raciais ainda não eram bem vistos pela sociedade, existindo apenas uma única família tradicional. Tendo em vista que naquela época a homossexualidade ainda era vista como doença e pessoas de mesma sexualidade não tinham a oportunidade de casar. Só no ano de 1990 a homossexualidade segundo a OMS passou a não ser mais considerada uma doença e em 2013 que começaram a ser permitidos casamentos entre pessoas de mesmo sexo com a ajuda da comunidade LGBT. A sociedade contemporânea tem mostrado que todos podem viver em harmonia e ter os mesmos direitos.       Infere-se, portanto, que o governo deveria continuar investindo em políticas publicas de inclusão, para diminuição do preconceito e a mídia fazer mais anúncios quebrando esteriótipos como o da família tradicional  para que assim todos possam se familiarizar, encarando com maior normalidade essa  miscigenação e vejam a importância dela.