Enviada em: 28/06/2018

"Acreditar na família é construir o futuro". As sábias palavras do papa João Paulo II, são consideradas uma virtude fundamental para a sociedade. No entanto, ela tem sido frequentemente desrespeitada. As diversas composições famíliares, como mães independentes e casais homoafetivos, são os principais alvos de inúmeros casos de preconceito. Dessa forma há a necessidade de intervenções urgentes.  Primeiramente, é válido destacar o crescente número de mulheres que se tornaram chefes de família. Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE-, a quantidade de domicílios liderados por mulheres aumentou 67%. Porém, mesmo com o avanço, o preconceito permanece, principalmente no âmbito cultural. Certamente, ainda há um longo caminho a percorrer contra o patriarcalismo.  Em contrapartida, há também incontáveis situações de discriminação com casais homoafetivos. Entretanto, nesse caso, os mais afetados são as crianças. Recentemente, houve um caso brutal, no qual o filho adotivo de um casal homoafetivo foi agredido, por não ter sua composição familiar com o atual padrão. Esse cenário comum, é o reflexo de uma sociedade que ainda não aceita a diversidade.  Portanto, medidas fazem-se urgentes em relação ao preconceito existente na sociedade. Imediatamente, cabe ao Ministério da Justiça criar delegacias especializadas para crimes contra as diversas disposições familiares, além de punir severamente quem comete tais atos. Ademais, é necessário que o Governo Federal, aliado à mídia, promova campanhas publicitárias sobre os novos modelos familiares. Só assim poderemos viver de forma justa e igualitária.