No passado, o conceito de família derivava do matrimonio entre homem e mulher. Posteriormente, na era contemporânea, a família pode ser denominada por um grupo de pessoas ligadas por relações de afeto ou parentesco.Todavia, ainda existem pessoas intolerantes com as novas configurações familiares do século XXI , o deve ser combatido. Nesse contexto, a família que era considerada tradicional, vai ganhando novas configurações, a exemplo: as homoafetivas, monoparentais, as que praticam o poliamor, entre outras. No entanto, essa diversidade tem gerado intolerância ao direito de liberdade do indivíduo, pois, a sociedade fundamentada em princípios patriarcais ou religiosos , ainda enaltece a ideologia da família conservadora que advêm do histórico de colonização do Brasil, quando os padres jesuítas catequizavam os nativos , impondo como "certo" apenas a heterossexualidade e a união tradicional , como dispõe a bíblia. Ainda assim, as novas configurações de família estão ganhando voz e conseguem, mesmo que de forma lenta, lutar por seus direitos. De certo, o governo demonstrou grande avanço nesse contexto, visto que, no dia 14 de maio de 2013, estabeleceu uma lei que obrigava os cartórios brasileiros a realizarem celebrações de casamentos civis homoafetivos. Por conseguinte, tem aumentado os casos de mulheres que são chefe da família, solteiras e mães independentes, rompendo com o padrão machista do passado. Com isso, a tendência é que a população aos poucos aceite as novas configurações familiares do século XXI. Infere-se, portanto, que o Ministério da educação realize debates nas escolas, pois estas enquanto instituições socializadoras, deve tentar naturalizar essa nova realidade, promovendo o respeito e a integração. Por consonância, o governo deve, por meio das leis, aplicar punições mais severas aos praticantes de atos preconceituosos. Em suma, como dizia Leandro Karnal "Família é composta pelo amor e não pelo gênero."