Enviada em: 23/07/2017

A história da humanidade está repleta de eventos catastróficos. Guerras, acidentes naturais e doenças causam impactos socio-econômicos negativos e elevam as taxas de morbidade e mortalidade da sociedade. O Estado deve atentar para a ocorrência de tais fenômenos e criar instituições e fornecer meios para controlar, minimizar ou evitar eventos danosos aos indivíduos. A criação de comitês ou instituições formados por agentes civis e militares, assim como a educação da população são formas eficazes de ação. Dois exemplos na história fornecem experiências de ações de ajuda humanitária exitosas em minizar os impactos de catástrofes naturais: o tsunami ocorrido no Pacífico, e o terremoto do Haiti.   O tsunami ocorrido em 2004 devastou diversas cidades litorâneas de países e várias ilhas do arquipelágo localizados no Oceano Pacífico. Imediatamente ao acidente, diversas ajudas humanitárias foram enviadas aos locais atingidos, sejam composta por voluntários ou por profissionais de instituições governamentais de outros países, minimizando as consequências do tsunami.  Em 2010, o terremoto ocorrido no Haiti, arrasou o já precário sistema de saneamento das cidades, propiciando a ocorrência de surtos de cólera, causando a morte de milhares de crianças e idosos. As forças armadas brasileiras em conjunto com profissionais civis da área da saúde enviados pelo Governo do Brasil, foram intrumentos fundamentais para o controle da epidemia da doença, reduzindo o número de mortes. Ações em conjunto organizadas pelo Estado, composta por profissionais e civis, têm importante papel na ajuda humanitária, cujos princípios éticos do respeito ao próximo e da valorização da vida como bem e direito fundamental do indivíduo, são a razão para a existência.