Enviada em: 27/05/2019

A ideia de cooperativismo surgiu no final do século XIX, na Inglaterra. Pode ser definida como a união voluntária de pessoas a fim de satisfazer necessidades em comum como financeiras, sociais e culturais, por exemplo. No Brasil, a consolidação do cooperativismo torna-se cada vez mais evidente, servindo de suporte para pequenos produtores e sociedade em geral. Logo, são imprescindíveis mais ações governamentais, tendo em vista o desenvolvimento desse sistema.    De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o investimento no ramo cooperativista cresceu cerca de 11% no país. Tal incentivo financeiro é primordial no que tange o aumento do apoio dado aos pequenos produtores. Ao passo em que se unem através das cooperativas – otimizando produção e lucro – torna-se mais viável sua inserção no mercado, seja ele qual for.     Concomitante a isso, outra faceta do cooperativismo mostra-se relevante no cenário nacional, as cooperativas socioambientais. No documentário “Lixo Extraordinário”, por exemplo, é apresentada uma cooperativa de catadores de lixo que visam melhorar a seletividade de materiais recicláveis que findam em lixões, bem como a reutilização desses itens descartados. Através da obra, percebe-se como esse tipo de associação contribui para com a renda dos cooperados, assim como com a preservação do meio ambiente. Logo, fica claro portanto, a necessidade de apoiar tais associações.   Diante disso, cabe ao Estado investir no desenvolvimento das cooperativas nacionais; para isso, firmar contratos para abastecimento do mercado nacional com produtos advindos dessas cooperativas – sejam eles alimentícios, artesanais ou de energia – é essencial. Feito isso, as cooperativas receberiam injeção de capital e seria estimuladas a dar continuidade aos seus projetos. Ademais, milhares de vidas seriam transformadas pelo trabalho em equipe e pela união social que viabiliza esse sistema.