Empregabilidade. Sustento. Dignidade. Oportunidade. Essas são algumas constantes que permeiam a discussão sobre o aspecto do corporativismo na conjuntura social. Assim, mesmo com todo o desenvolvimento social e tecnológico presente, a desigualdade de renda e a falta de oportunidades ainda é assustadora no Brasil. Entretanto, o corporativismo chegou como uma solução prática para minimizar essa falta de opções. Nesse sentido, percebem-se dois pontos nessa problemática: a corrupção governamental e a necessidade de um corporativismo sustentável. Nesse contexto, é importante salientar que a usurpação da verba pública está prejudicando enormemente o impacto social das cooperativas, pois sem os devidos investimentos começam a aparecer os sucateamentos. Segundo a revista Veja, a corrupção está inibido drasticamente os benefícios sociais do cooperativismo, apenas nos últimos 10 anos o sucateamento das corporativas aumentou em mais de 30% devido a falta de investimentos e aos escândalos criminosos. Torna-se claro, à vista disso, que uma administração limpa e honesta é fundamental para o bom funcionamento e aproveitamento desses sistemas. Ademais, outro grande fator nessa problemática é a necessidade do aumento das corporações ser diretamente proporcional ao, também, aumento das atividades sustentáveis. De fato como disse o ex-presidente Fernando Henrique: ''Desenvolvimento com sustentabilidade é primordial''. Dessa maneira, esses dois fatores precisam ser indissociáveis para a adequada preservação e respeito ao meio ambiente. Fica evidente, portanto, que o combate a corrupção estatal e a insustentabilidade são imprescindíveis para o aumento dos benefícios do corporativismo. Nesse sentido, faz-se necessário que o Ministério da Justiça aumente duramente as penas para o desvio de dinheiro envolvendo cooperativas e para o desrespeito ao meio ambiente, criando leis específicas para essa área, para que a corrupção e a poluição nesse meio sejam diminuídas. Só assim, o corporativismo será melhor aproveitado.