"O cooperativismo entre os cidadãos é uma das maiores formas de desenvolver a sociedade".Assim dizia Karl Marx que,em pleno século XXI,tem sua tese,ainda,sem prioridade,embora tal questão seja tida como fundamental no mundo contemporâneo.Em face disso,sendo tido como uma alternativa social,baseado em um modelo socioeconômico em prol da participação democrática,da independência e da solidariedade,tal tema envolve tópicos diversos que necessitam ser elevados à condição de desafio ao Poder Público,à sociedade e às instituições educativas. Em primeiro lugar,o tema referente ao cooperativismo abrange,no Brasil,posição de destaque na economia,por exemplo,dividido em mais de dez ramos,segundo pesquisas,e está presente em mais de cem países.A situação crítica governamental das cidades em que vivem,bem como a falta de oportunidades de emprego-crise nos países-são tópicos que estimulam o cidadão a se unirem a outros com o mesmo objetivo,seja de recolher lixo nas cidades urbanas,seja de produzir leite no interior.Nessa conjuntura,no contexto cooperativista,a meta é atender às necessidades do grupo e garantir o bem-estar de cada integrante,se reunindo,baseados em um modelo econômico diferenciado,no qual as decisões são coletivas e os resultados distribuídos com equidade. Em segundo lugar,honestidade,responsabilidade social,transparência e preocupação com o meio ambiente,sendo valores essenciais das cooperativas,ainda são barrados por falta de prioridade na divulgação em mídias,refletindo que as boas atitudes ainda não recebem o devido valor,dificultando a ampliação ainda maior desse trabalho e um maior resultado de sua ação.Ademais,essas organizações capazes de fornecer emprego e renda a determinando grupo,somado a sua própria autonomia são desmotivadas,muitas vezes,por impasses governamentais,por exemplo,em que não há investimento,bem como a valorização de determinado produto,como o leite do campo,priorizando o internacional. Logo,é indispensável que o Poder Público intervenha,investindo nas mais diversas cooperativas,bem como na valorização dos produtos,visando o nacional.O cooperativismo-meio eficaz de distribuição de renda-envolve os participantes por verem um mecanismo capaz de unir forças e cabe ao Governo fazer com que bons exemplos sejam divulgados pela mídia,motivando os cidadãos a participar dessa melhoria social,seja na cidade,seja no campo.Por fim,a sociedade,junto às instituições educativas,deve instruir os jovens desde cedo,pois como dizia Mandela:"A educação é a arma mais poderosa que existe",sendo fundamental a atitude ao invés da somente vontade de praticar o bem.Assim,as cooperativas terão seu devido valor e será extirpada a segregação e o capitalismo prejudicial.