Enviada em: 27/09/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Refletindo a respeito do histórico desafio de se valorizar o professor, é possível afirmar que não é uma invenção atual. No século XXI, a problemática ocorre em virtude de dois fenômenos evidentes: a desvalorização governamental, acompanhado pela falta de respeito dos alunos com tais. Dessa maneira, faz-se indispensável uma cautelosa discussão a fim de enfrentar essa nova realidade com uma postura crítica.       É possível avaliar, antes de tudo o baixo reconhecimento do governo com os educadores, como uma das principais adversidades. Observa-se, que na Antiguidade Clássica a educação era privilégio de poucos, exclusivamente da burguesia, portanto, o professor era reconhecido e respeitado. Entretanto, a realidade atual brasileira é contrária, diariamente somos abordados com reportagens sobre professores que recebem salários baixíssimos, apesar da sobre carga em sala de aula, fazendo com que o professor comprometa sua saúde mental. Em suma, é prejudicial, pois para uma educação efetiva é preciso que o governo incentive mais os lecionadores, direcionando olhares atentos a essa profissão e destine salários dignos a eles.        Desse modo, não apenas o menosprezo por parte do governo, como também a falta de disciplina dos alunos, como impulsionador do problema, e um fator importante para a reflexão. Em razão de, nota-se que inúmeros professores são vitimas de violência em sala de aula. Estima-se segundo o blog jornalístico G1 o Brasil é #1 no "ranking" da violência contra professores. Seguindo essa linha de pensamento, verifica-se que é nocivo, pois as famílias não têm intervindo na educação de seus filhos, e não incentiva os estudos, fazendo com que os jovens não deem o devido respeito aos professores.        À vista disso, fica claro que ainda há entraves para assegurar a construção de um mundo melhor. Destarte, faz-se imprescindível que a Receita Federal, destine maior parte dos impostos aos salários dos professores, para que o professor veja que há retorno viável a ele. Conforme já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir, na sociedade civil, como familiares, estudantes, conferências culturais gratuitas, em praças públicas, ministradas por psicólogos, que discutam o combate à violência na sala de aula e a importância que tem o professor na formação do individuo, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e não caminhe para um futuro degradante.