Enviada em: 15/10/2017

O século XX na Rússia foi marcado pela grande desigualdade social manifestada sobretudo na educação da população, responsável por uma taxa de 90% de analfabetismo no país. Assim, em 1917, eclodiu no país a Revolução Russa responsável pela manifestação da população por direitos sociais básicos - no ano seguinte os russos teriam acesso as escolas-. Viu-se assim, o início de um histórico desafio na valorização da educação e dos professores, decorrente da vontade da massa valendo-se do conceito marxista que mencionava o fato de somente a união da massa ser responsável pelas revoluções no contexto em que se inserem. Por conseguinte, anos depois ocorreria o mesmo em outros países, entretanto, a atual conjuntura social encontra desafios na valorização do professor, inserido no contexto por meio de um histórico desafio social?       A educação faz parte de um pacote básico garantido pelo Governo para a validação da cidadania individual. Manifestada através da imagem de um pedagogo, atualmente, vê-se uma dificuldade na valorização do mesmo, manifestada nos baixos salários, ineficaz condição de trabalho, entre outros. Ainda assim, convive-se em uma sociedade marcada por uma baixa valorização na educação, que projeta-se nos professores.       Em países como a Finlândia, o Governo Federal ver na valorização profissional a forma de conquistar um sistema educacional valorativo e que traga resultados ao país, por meio do aumento salarial, reformas nas escolas - em 2017, o país reformulou a planta das escolas, extinguindo as paredes de concreto por vidro aumentando as relações pessoais entre aluno e professor, integrado-os - entre outros. Já no Brasil nota-se o oposto, onde convive-se com improbidade administrativa, responsável por uma ineficácia em tal valorização.       Segundo o escrito alemão Fiódor, "Somos impostos a uma linha imaginária, cabendo-nos ultrapassa-la ou estagnar-se a ela". Assim, como responsável pelos cidadãos, cabe ao Governo Federal mostrar-se parte do problema, investindo em artifícios que projetem positivamente na educação e valorização profissional, como: aumento dos salários dos professores, oferta de condições dignas de trabalho e usando projetos como os da Finlândia que integram aluno e professor,ainda assim, em parceria com o Ministério Público Federal investigar as improbidade administrativa que contribuem por uma ineficácia no sistema educacional.  A linha mencionada por Fiódor são as mazelas sociais, que por meio de uma valorização educacional podem ser ultrapassadas, ao invés de estagnar-se a ela junto ao país.