Enviada em: 16/03/2018

Ser professor pode ser considerado um dos atos mais nobres que o ser humano pode exercer. Mas atualmente, com as condições precárias vivencias pelos docentes brasileiros, sendo elas, falta de estrutura das escolas e baixa remuneração, os jovens estão sendo desencorajados a seguirem essa profissão.         O cômico programa “Escolinha do Professor Raimundo” fez um grande sucesso na segunda metade do século XX no Brasil, principalmente por sua ilustre frase de encerramento “E o salário oh! ”, que faz referência aos péssimos salários recebidos pelos professores brasileiros. Mesmo com 60 anos de show no ar, a realidade continua a mesma. A falta de investimento na educação, continua impedindo a melhoria das escolas e universidades, afetando diretamente a remuneração dos docentes, que precisam enfrentar longas horas de trabalho, e são extremamente desrespeitados todos os dias por seus alunos.        Em virtude disso, os cursos de licenciaturas não têm sido procurados com tanta frequência pelos jovens. A sociedade contemporânea possui a tendência de escolher a profissão com base na remuneração recebida. Sendo assim, lecionar, em um país onde salário dos professores se encontra entre os mais baixos do mundo, se tornou desinteressante aos olhos daqueles que buscam uma estabilidade financeira.        Desde modo, o primeiro passo para a valorização do professor deve ser dado pelo Estado. Segundo Sir Arthur Lewis, “Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido”, a partir do momento que a administração pública brasileira contextualizar tal afirmação, e aumentar o salário do corpo docente, desenvolvendo medidas, juntamente com o Ministério da Educação, que melhorem o ambiente escolar, tornando favorável para o trabalho, como a criação de mais escolar, para diminuir o número de alunos por classe, o professor será engrandecido.