Enviada em: 08/06/2019

O ensino domiciliar, nada mais é, do que a formação letrada dos filhos tendo pais ou especialistas contratados como responsáveis. Este sistema já está atuando em 63 países e atualmente é discutido sua regulamentação no Brasil. Porém, para alguns brasileiros a implantação deste sistema no cenário em que se encontra a educação não terá saldo positivo. Portanto, é preciso analisar as razões que fazem da implantação do ensino domiciliar uma problemática para o país.    Primeiramente, a falta de convívio social com outras crianças e atividades colaborativas. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente é direito do menor interagir tanto em ambiente familiar e comunitário, quanto no escolar. Além do mais é por meio dessa interação que educadores veem o progresso ou retrocesso da criança em atividades simples ou complexas. Logo, o convívio social não pode ser retirado dos pequenos pelo simples fato de identificarem quando estão com problemas.   Em segundo lugar, a falta de preparo e didática dos pais em relação ao ensino. Segundo Paulo Freire, a missão de um professor é estimular o aluno a produção de conhecimento. Nessa perspectiva, aulas exercidas pelos pais serão monótonas, pois eles não tem preparo naquela determinada matéria, já o professor é especialista no assunto, ele arranjará métodos, que fará com que o aluno se sinta instigado a procurar cada vez mais por conhecimento.    Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse.  O Ministério da Educação (MEC) deveria intervir na regulamentação e liberação deste sistema, por meio de uma ação judicial realizada por educadores renomados, especialistas no assunto e que tem uma ideia de como a educação no Brasil funciona, com o objetivo de falar que no cenário em que se encontra o Brasil, este tipo de sistema afetara a formação educacional das futuras gerações.