Enviada em: 31/07/2019

Os esportes mais conhecidos no Brasil foram majoritariamente trazidos de outros países para esse e alguns, como o futebol e basquete, foram crescendo entre a população brasileira. Contudo, os benefícios que essa área de lazer proporciona ainda está segregado à uma parte da população. Pessoas deixadas à margem da sociedade muitas vezes têm dificuldade em ter acesso às atividades esportivas. Ademais, no esporte profissional, as mulheres têm pouco reconhecimento e isso acarreta em outros problemas. Se torna claro, portanto, que para uma sociedade mais saudável e inclusiva, esses problemas devem ser mitigados.      Destarte, deve ser considerado os benefícios que o esporte proporciona como a melhora do condicionamento físico, na saúde mental, capacidade de melhorar a socialização, além de dar oportunidades à pessoas em condição de pobreza e até viciados. Histórias como a do lutador brasileiro Max Trombini, que de uma criança violenta e sem perspectiva de futuro passou a apresentar estabilidade emocional e construiu uma carreira após se dedicar ao judo, servem como exemplo de que o esporte muda a vida de pessoas. Por isso, ONGs têm investido em esporte nas comunidades, mas sem muita atenção do governo.    Evidencia-se, além disso, a falta de reconhecimento do talento feminino nos esportes no Brasil. Com pouca visibilidade, as mulheres deixam de ganhar patrocínios que ajudem-nas à crescer, dificultando o crescimento dessa área do esporte. Durante a última Copa Mundial Feminina, ocorrida na França em 2019, a jogadora da seleção brasileira Marta fez um protesto contra a desigualdade de patrocínio entre os jogos masculinos e femininos. No final do último jogo da seleção, a mesma jogadora fez um apelo por maior reconhecimento do trabalho das mulheres nessa área, pois sem isso não há como a população feminina da sociedade continuar ocupando esses espaços, aumentando a segregação.     É seguro afirmar, portanto, que o esporte ajuda na melhoria da qualidade de vida e na inserção de minorias na sociedade. Por isso, é necessário que mídias de grande alcance como a Globo, SBT e Record, emissoras televisivas abertas, divulguem o trabalho de ONGs que promovem atividades esportivas, incentivando, assim, a população a buscar tal recurso e deve transmitir com mais frequência os jogos femininos, aumentando a visibilidade. Outrossim, é importante o papel do Estado nesse assunto, pois através de ações afirmativas, esses recursos podem chegar a cada vez mais pessoas no país. Através do Ministério da Cultura, o governo deve criar programas e campanhas que facilitem o acesso ao esporte e a melhoria de vida. Com essas medidas, o país ficará mais perto de se tornar melhor para todos e mais saudável.