Enviada em: 19/05/2017

Segundo o Artigo 5° da Constituição Brasileira, todo jovem deve receber educação de qualidade. Entretanto, esse preceito não é plenamente seguido, uma vez que o índice de evasão ao fim do ensino fundamental e início do médio é muito alto; o que acresce o analfabetismo e a estagnação social do país. À vista disso, é notável que a precariedade do sistema público de educação e dificuldades econômicas familiares são as precursoras majoritárias dessa problemática.    Em primeira instância, a necessidade de possuir um emprego para ajudar na renda familiar é o principal motivo do abandono da vida estudantil. Apesar de existirem programas governais que oferecem auxílio econômico à frequência escolar, como Bolsa Família, em residências muito carentes, tal ajuda não é suficiente. Por conseguinte, segundo o pedagogista Paulo Freire, só a educação muda a sociedade, pensamento o qual é confirmado no fato de que, devido à baixa qualificação e profissional, a obtenção de um bom trabalho e saída das condições de pobreza torna-se muito difícil.   Ademais, a situação das escolas públicas brasileiras intensificam a evasão de adolescentes. De acordo com o jornal O Estadão, 38% dos alunos no ensino superior não sabem ler ou escrever plenamente; logo, torna-se evidente a ineficácia da educação de base brasileira. Problemas como superlotação de classes, ausência de professores e material didático insatisfatório são recorrentes. Por isso, muitos jovens não se sentem motivados a permanecerem nas escolas.    Faz-se premente, portanto, a minimização do índice de evasão estudantil. Para isso, a mídia, em parceria com o Ministério da Educação, por meio da campanhas publicitárias, deve incentivar a realização de denúncias sobre o trabalho infantil a fim de que o abandono escolar, em razão dessa prática, seja reduzido. Como também, cabe às secretarias de educação municipais o revigoramento da fiscalização do ensino para que as irregularidades sejam sanadas e o aprendizado melhorado. Dessa maneira, a mudança mencionada por Paulo Freire estará mais próxima da realidade brasileira.