A escola constitui um espaço importante para a formação pessoal e aquisição de conhecimentos. Entretanto, o abandono à escola por parte de crianças e adolescentes persiste na realidade brasileira. Com isso, agrava-se a problemática da evasão escolar que impacta negativamente o país seja por reafirmar a entrada precoce de jovens no mercado de trabalho seja por evidenciar o papel ineficaz do Estado em assegurar que o acesso à educação básica seja efetivado. É inegável que o trabalho infantil não é permitido no Brasil, contudo ainda perdura no país. Agravando a problemática, um fator que ocasiona o abandono das escolas se sobressai: o ingresso de jovens no mercado de trabalho. Ou seja, o trabalho precoce afeta a vida dos estudantes que, visando, muitas vezes, auxiliar a família com remuneração, acabam abandonando a escola e, posteriormente, têm diploma incompleto e dificuldades de adentrar o mercado de trabalho. Destarte, a evasão provoca efeitos a longo e a curto prazo na vida dos jovens: Esses ficam sujeitos a subempregos e não desfrutam da devida educação. De forma complementar, a evasão demonstra que o papel do Estado em assegurar a permanência na escola é insuficiente. Isso se comprova porque o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe o direito à educação como fundamental para o funcionamento social coeso, considerando que o Estado é responsável por garantir o cumprimento da legislação. Assim, o problema é entrelaçado com o descuido estatal em buscar meios para minimizar a evasão escolar. Entende-se, portanto, que atenuar a evasão deve ser prioridade governamental haja vista que essa propicia impactos negativos. Então, o governo, junto aos membros do ECA, deve mapear as crianças que estão fora da escola para que sejam devidamente matriculadas. Para efetivar os objetivos, através de palestras municipais, deve haver conscientização dos responsáveis, com ênfase nos impactos negativos do abandono escolar e no envio de multas em casos de transgressões das leis vigentes.