Enviada em: 25/05/2017

De acordo com a lei de nº 9.394, a educação básica é obrigatória e gratuita dos quatro aos dezessete anos de idade. Contudo, muitos jovens deixam a vida escolar mais cedo que o esperado e exigido. Várias são as causas que levam a tal decisão, como a falta de recursos em casa, o que direciona o jovem a trabalhar antes de terminar os estudos; a falta de informações preventivas, o que acarreta em muitas gravidezes na adolescência, entre diversos outros fatores.   Nos últimos anos, a porcentagem de jovens que concluíram o ensino médio aumentou em 14%. Entretanto, 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 deixaram a escola sem concluir os estudos. Cabe ressaltar que esse número pode estar ligado, muitas vezes, a realidade de vida em que o jovem é submetido, onde suas oportunidades de conseguir vencer através da educação são consideravelmente reduzidas, o levando a uma forte desesperança em relação a vida escolar.   Diversos outros fatores podem levar ao abandono estudantil na juventude; A gravidez na adolescência é uma das grandes razões na qual vários indivíduos desistem da educação. A falta de informação e de apoio são cruciais para a tomada de tal decisão, o que em várias ocasiões levam o jovem a pensar que não existem outras soluções a não ser o abandono dos estudos.   Conclui-se, portanto, que a educação é de suma importância da vida de qualquer indivíduo, e ter acesso a essa educação é um direito irrevogável. Há, entretanto, vários fatores que ainda levam a desistência dos adolescentes à vida escolar. Cabe então, ao governo e as instituições de ensino levarem mais informações aos jovens, por meio de palestras e aulas socioeducativas; os prevenindo contra a gravidez precoce, provendo suporte a aqueles que precisem trabalhar antes mesmo de terminar os estudos, os mostrando que há a possibilidade, muitas vezes, de conciliar as duas coisas. Despertar o interesse do jovem à educação, com aulas dinâmicas também outra forma de o manter sempre motivado a aprender.