Enviada em: 27/05/2017

Em Cuba, país exemplar na saúde e educação, como diz os dados, os níveis de analfabetismo e crianças fora da escola chegam perto do zero. Em contraponto, o Brasil, segundo os dados do IBGE, possui preocupantes índices de evasão escolar, apontando que há 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos que deixaram a escola sem concluir os estudos. Tal fato pode ter as mais variadas justificativas possíveis.   Com isso, muitas das vezes, os jovens que deixam a escola, sendo que 52% nem sequer concluíram o ensino fundamental, se envolvem com o mundo do crime, têm uma gravidez precoce, ou se ultilizam disso como justificativa. Assim, as desigualdades sociais se agravam cada vez mais.       Contudo, não estamos indo rumo a uma solução. Realidades como o trabalho infantil, contribuem para a não resolução do impasse. Estudos apontam que quanto menor a renda, menos os alunos avançam nos estudos. Entre os alunos que não concluíram o ensino fundamental, a família tem uma média de renda per capita de R$ 885,00. Isto evidencia o fato de que muitos alunos deixam a escola com intenção de conseguir algum trabalho, mesmo que precário, para ajudar a família.    A partir disso, são necessárias medidas que combatam o problema. Como o filósofo Immanuel Kant disse, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Portanto, as escolas públicas, através do MEC, devem contratar psicólogos para que façam visitas às casas dos estudantes, para descobrirem se há algum problema e darem apoio aos seus estudos. Como as escolas, muita das vezes, pussuem um difícil acesso por questões como localização, a Receita Federal deve destinar parte dos impostos arrecadados para, em uma parceria público privada, contratar ônibus para que levem os alunos à escola.