Enviada em: 28/05/2017

Educação personalizada e conhecimento do contexto do discente.  "O encanto pelo estudo logo torna insípido qualquer outro pendor", afirmou Jean-Jacques Rousseau, filósofo que já defendia, no século XVIII, que a educação poderia ser leve, de forma a proporcionar liberdade de pensamento sem status de obrigação. Portanto, propiciar satisfação no processo de aprendizagem bem como conhecer e se moldar às realidades dos estudantes deve ser o ponto chave para se por um fim ao abandono escolar.    Inicialmente, temos que a metodologia de ensino deve ser dotada de aprazimento ao educando em qualquer fase da vida, especialmente entre os adolescentes, faixa etária em que a evasão é maior e também os interesses tendem a se modificar, passando a escola a segundo plano diante de tantas distrações existentes. Para os jovens a estratégia deve ser customizada de acordo com suas demandas. Deve-se utilizar da tecnologia e de outros recursos, nas aulas, para dinamizar o aprendizado e torná-lo mais atrativo na visão do aluno, dando a este escolha de pensamento e raciocínio.    Acrescendo a isso, é precípuo conhecer o contexto de onde parte o estudante, sua condição social, sua relação com a família, sua situação econômica e os risco ao qual está exposto. Essas informações servirão de base para intervenções realizadas em um conjunto formado pela escola e a comunidade, concatenando esforços a fim de mitigar a situação de evasão escolar.    Isto posto, é imprescindível construir um sistema educativo colaborativo e simples, integrado à realidade do aluno, que tenha ciência de suas dificuldades, atue para saná-las e concomitantemente lhe conceda contentamento pessoal.