Na realidade a culpa não é dos alunos. Uma pesquisa de 2009 da Fundação Getúlio Vargas mostrou, com base nos dados da Pnad de 2006, que 1,3 milhão dos jovens de 15 a 17 anos tinham abandonado os estudos por falta de interesse. Desse total, 610 mil são mulheres, entre elas, 212 mil, já eram mães nessa faixa etária. Já entre os homens, o maior percentual, 63%, estavam trabalhando ou procurando emprego. Como mudar a realidade brasileira? Primeiramente, há muitos fatores que influenciam a perda do interesse do aluno em frequentar as escolas. Falta de professores, má condição que se encontram as salas, falta de didática ao dar a aula, livros didáticos que não prendem a atenção do aluno ou a falta deles e por ultimo a falta de pagamento aos professores influencia muito em sua vontade de dar aula. O aluno vai perdendo o interesse, pois se torna cansativo ir à aula e não acrescentar em nada, não ter um bom incentivo, e com isso, faltam à primeira vez, a segunda vez, até que param de vir. E assim não concluem não só o médio, mas também outros não passam do fundamental. A pobreza no Brasil também e um dos fatores que influenciam no abandono dos estudos em três pontos: Primeiro, pois a maioria dos jovens busca trabalho para poder sustentar sua família ou se sustentar, segundo, os pais não conversam ou não se importam com ensinamentos básicos aos seus filhos, terceiro, as escolas deveriam falar sobre educação sexual. Cada dia que passa, observa-se mais meninos nas ruas pedindo dinheiro, mais meninas gravidas largando a escola e indo pras ruas, e menos pessoas se importando em ajuda-los(las). Por isso tudo, entende-se que o governo poderia reformar as salas dando melhores condições há alunos e professores, efetuar os pagamentos aos professores na quantia e dia correto, além de incentivar aulas de sexualidade que expliquem sobre uso de pílulas anticoncepcionais e camisinhas, explicando como é a vida de uma adolescente gravida. Os professores devem buscar didáticas que prendam a atenção do aluno, utilizando musicas ou historias, de forma que ele venha se interessar na aula ou nos livros lidos. É preciso haver campanhas com doações de roupas, livros e até mesmo dinheiro, para fazer os meninos de rua a voltarem para escola, pois lá eles poderão ter um futuro melhor.